O trabalho em colaboração indica boas coisas para o futuro

Existem muitas maneiras pelas quais os pacientes e o público podem envolver-se nos testes de tratamentos (recorremos à James Lind Alliance). Como já descrevemos, eles podem ser os primeiros propulsores, aqueles que identificam as lacunas na compreensão e a necessidade de encontrar novas formas de fazer as coisas. O seu contributo pode ser facilitado pelos pesquisadores; eles podem envolver-se em algumas fases do trabalho, mas não em outras; podem envolver-se a partir do momento da identificação de uma incerteza específica que precisa ser abordada até a disseminação, a implementação e a inclusão das conclusões do projeto em uma revisão sistemática atualizada; e podem envolver-se de formas diferentes dentro de um projeto. Algumas vezes, eles próprios iniciam o trabalho. Não existe regra rígida e rápida: a adequabilidade de estratégias e abordagens diferentes em um estudo particular irá ditar as estratégias escolhidas. Como a pesquisa do câncer de próstata descrito ilustra, os métodos estão sempre evoluindo – mesmo no decorrer de um projeto.

Quando os pacientes e os pesquisadores trabalham juntos, formam uma combinação poderosa para reduzir as incertezas quanto
aos tratamentos para benefício de todos. A existência de vários métodos que permitem esse trabalho conjunto, adaptados a estudos individuais da forma adequada e tendo a adesão e apoio de organizações de pesquisa nacionais, indica coisas boas para o futuro.